Ao longo dos últimos anos, trabalhando exclusivamente com mulheres em diferentes estágios da vida, percebi que cada vez mais as mulheres se tornam presas fáceis nas suas relações amorosas, familiares e sociais, simplesmente por não saberem se posicionar nas suas relações. Percebi que nós mulheres, tememos ser quem somos na maioria das vezes ou não temos força para ser quem gostaríamos de ser.
Que nos esquecemos de quem somos, de onde viemos ou simplesmente desistimos de resgatar nossa essência e nossa natureza selvagem depois de tentativas frustradas e principalmente por nos sentirmos SOZINHAS na jornada.
Como nasceu esse grupo? Este grupo terapêutico nasceu a partir da minha experiência em grupos trabalhando com o livro da Dra. Clarissa e a partir da minha formação em Psicanálise e em Contoterapia. Três ferramentas que me possibilitaram aprofundar meus estudos e entendimentos do livro e de como trabalhar em grupo com ele.
Eu acredito que o livro ‘Mulheres que correm com os lobos’ seja uma verdadeira bíblia para todas as mulheres interessadas em se conhecer, trabalhar sua identidade, seus valores, curar muitas das feridas emocionais que às vezes herdamos dos nossos antepassados ou da nossa própria educação.
Porque ele existe? Mulheres fortalecem seu feminino na troca com outras mulheres. Esta é um dos indícios mais fortes que venho tendo ao longo desses anos neste lindo trabalho desenvolvido com as mulheres. Sim. É incrível acompanhar a transformação que acontece com as mulheres que se dispõem em se conhecer e se desenvolver nos grupos com outras mulheres.
Esse trabalho é um verdadeiro roteiro para encontrar todas essas “armadilhas” das quais nos tornamos presas fáceis. As mesmas que nos impedem de encontrar o caminho de volta para casa, o retorno às nossas essências, aos nossos instintos, àquela mulher selvagem conectada à percepção, ao espírito lúdico e à maravilhosa capacidade de afeto…